O Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2018 com elevação da taxa de desemprego para 13,1%, o que equivale ao aumento de 1,3 ponto percentual em relação ao último trimestre de 2017, cuja taxa era de 11,8%.
Tais dados são da Pnad ─ Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua divulgados pelo IBGE em 27 de abril passado. Segundo a pesquisa, o total de desempregados aumentou nesse período de 12,3 milhões para 13,7 milhões.
Dentre os resultados dessa pesquisa, ora divulgada, detectou-se que o número de empregados com carteira de trabalho assinada no primeiro trimestre de 2018 foi de 32,9 milhões de pessoas, ou seja, queda de 1,2% (redução de 408 mil pessoas) na comparação com o trimestre anterior e, em relação ao primeiro trimestre do ano passado, foi de 1,5% (menos 493 mil pessoas).
O número de empregados sem carteira assinada no mesmo período foi de 10,7 milhões de pessoas, o que equivale a uma redução de 402 mil pessoas em relação ao último trimestre de 2017.
Assim, os dados do IBGE mostram que na comparação com o trimestre encerrado em dezembro, o número de desempregados no país aumentou em 1,378 milhão de pessoas.
Lamentavelmente nesse primeiro de maio, dia do trabalhador, o Brasil se deparou com o aumento do nível de desemprego. E, apesar deste estar sendo atrelado ao efeito sazonal, em que o grande número de trabalhadores temporários do final do ano perde o emprego no início do ano seguinte, o número de trabalhadores com carteira assinada é o menor de toda a série da pesquisa, iniciada em 2012, segundo o IBGE.
Por: Maria Augusta.
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